Segundo matéria do jornal O Globo, em análise divulgada pela Fecomércio-RJ, com apoio do instituto Ipsos, mais da metade da população brasileira admitiu ter comprado algum produto pirata no ano de 2011. O percentual, de 52% dos entrevistados, é o maior já registrado desde o início da pesquisa em 2006.
Os grupos que puxaram o aumento do índice foram as classes A e B. Em 2010, 47% dos entrevistados destas classes afirmaram que adquiriram algum item dessa natureza. Este ano, 57% de integrantes das classes A e B admitiram ter comprado produtos falsificados. Um aumento de 10% neste comportamento.
Entre os produtos piratas escolhidos pelas classes de maior poder aquisitivo, o destaque continua sendo CD/DVD, seguido de brinquedos, roupas, calçados e acessórios (óculos, relógios e bolsas), programas de computador e equipamentos eletrônicos.
No total, aproximadamente 74,3 milhões de brasileiros contribuíram com o mercado ilegal em 2011, ante 68,4 milhões no ano passado. Cerca de 6 milhões de brasileiros que não consumiam produtos piratas em 2010 passaram a comprá-los este ano.
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